O dono de uma banca de frutas do nosso mercado municipal foi ao seu antigo barbeiro, perto da rua XV de novembro, ali no centro, para cortar seu cabelo.
Após o corte perguntou o valor a pagar e o barbeiro respondeu:
O dono da banca de frutas ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia uma cesta de frutas na sua porta, com um bilhete de agradecimento do vendedor de frutas.
Em seguida entrou o padeiro, da antiga padaria ali na rua Morais Gordo, para cortar o cabelo. Após o corte, ao querer pagar, o barbeiro disse:
– Hoje não vou aceitar seu dinheiro, pois fiz uma promessa de que na última semana deste mês cortaria todos os cabelos de graça.
O padeiro ficou feliz e foi embora.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto de pães na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Na sequência, entrou um famoso deputado federal, para cortar o cabelo. Mais uma vez, ao tentar pagar o corte, o barbeiro disse:
– Hoje não vou aceitar seu dinheiro, pois fiz uma promessa de que na última semana deste mês cortaria todos os cabelos de graça.
O deputado, de várias legislaturas, ficou muito feliz e foi embora.
No dia seguinte, logo cedo, quando o barbeiro chegou para abrir sua barbearia, havia uma fila enorme de políticos da cidade e também da região para cortar o cabelo!
Essa é a grande diferença entre os cidadãos e os políticos.
Como dizia Eça de Queirós: “Os políticos a exemplos das fraldas precisam ser trocados frequentemente e pela mesma razão.”
José Luiz Ricchetti
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