O Hospital das Clínicas de Botucatu confirmou nesta terça-feira que sua Maternidade está com todos os leitos ocupados, enfrentando superlotação e fila de espera. A alta demanda resulta do fechamento de outras maternidades na região. Mesmo assim, a assistência às gestantes permanece ativa e priorizada.

#hcfmb #maternidade #botucatu #saúde #superlotação #gestantes
Unidade enfrenta alta demanda, mantém atendimento e orienta pacientes
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) confirmou nesta terça-feira (8) que sua Maternidade está operando com 100% de ocupação dos leitos disponíveis e registra fila de espera para internações. O anúncio veio após registros, fotos e relatos de acompanhantes de gestantes na recepção da unidade. Algumas mulheres precisaram dormir em cadeiras, devido à falta imediata de vagas.
Referência para casos de alta complexidade em obstetrícia, o HCFMB atende gestantes de Botucatu e de diversos municípios do Polo Cuesta e Vale do Jurumirim. Com o fechamento de outras maternidades da região, a unidade passou a receber também casos de baixo risco, aumentando em cerca de 30% a demanda por internações.
Botucatu não possui maternidade municipal, sendo todos os partos da rede pública realizados exclusivamente no Hospital das Clínicas.
Segundo o hospital, medidas internas já foram adotadas para tentar restabelecer o fluxo regular de atendimentos, garantindo assistência às pacientes mesmo diante da superlotação. Atualmente, os 38 leitos da enfermaria obstétrica estão ocupados, e as gestantes que aguardam vaga permanecem sob supervisão e cuidados da equipe. O hospital realiza, em média, 240 procedimentos por mês, incluindo partos e cirurgias, e chega a registrar cerca de 400 internações mensais.
O hospital recomenda que gestantes procurem imediatamente o atendimento em caso de:
- Contrações frequentes e dolorosas
- Rompimento da bolsa amniótica
- Sangramento vaginal
- Redução nos movimentos do bebê
Pacientes devem apresentar documento de identificação, cartão do pré-natal e, se possível, um plano de parto. Apesar da alta demanda, a equipe médica avalia e acolhe cada caso individualmente, priorizando a segurança da mãe e do bebê.
A Maternidade do HC segue gerida pelo Governo do Estado de São Paulo, atendendo uma extensa área regional, o que contribui para a sobrecarga temporária da unidade.