Alicia Dudy Muller Veiga, condenada por desviar quase R$ 1 milhão da comissão de formatura de medicina da USP, deve passar por exames psicológicos. A medida busca avaliar sua aptidão para exercer a medicina, após alegações de transtornos pela defesa.
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A investigação psicológica de Alicia Dudy Muller Veiga e suas implicações na medicina

Em 3 de fevereiro de 2025, a Justiça de São Paulo ordenou que Alicia Dudy Muller Veiga, conhecida pela condenação de desviar quase R$ 1 milhão da comissão de formatura da USP, se submeta a exames psicológicos para determinar sua capacidade de exercer a medicina. Essa ação segue a condenação de cinco anos de reclusão por estelionato em julho de 2022.
Detalhes do Caso
- Acusação e Condenação: Alicia foi acusada de transferir valores da comissão de formatura para sua conta sem consentimento, justificando o ato como uma tentativa de proteger os recursos.
- Alegações de Defesa: A defesa mencionou transtornos psiquiátricos ao alegar inimputabilidade, contrastados pela obtenção de seu registro médico em 2024.
Posições do Ministério Público
O promotor Vagner dos Santos Queiroz ressalta a importância da perícia psicológica para verificar se Alicia possui condições adequadas ao exercício da medicina, diante de sua aparente contradição entre suas alegações e sua prática profissional.
Questões Éticas e Legais
Embora registrada no Conselho Federal de Medicina, a atuação de Alicia levanta discussões sobre ética e confiabilidade no campo médico, especialmente considerando sua história legal. O resultado dessa avaliação pode influenciar sua permissão para continuar na profissão, destacando a importância de critérios rigorosos para determinar a integridade dos profissionais da saúde.