Na recente entrevista com Thiago Melego na Rádio Clube, Japão Bassetto, agricultor e ex-vice-prefeito de Pratânia, compartilhou suas preocupações sobre o impacto da seca nas plantações e a importância do cooperativismo como uma estratégia de resistência.
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Os impactos da seca na produção agrícola

Japão Bassetto detalhou o impacto devastador da escassez de chuvas nas plantações de milho, um problema que afeta significativamente tanto a produção agrícola quanto os preços ao consumidor. Ele mencionou que, apesar dos esforços para manter as plantações, as dificuldades climáticas interromperam o desenvolvimento adequado das espigas.
Pontos importantes da entrevista:
- Impacto climático: A falta de chuva prejudicou a formação dos grãos de milho, o que resultou em perdas significativas para os produtores e influenciou diretamente no aumento dos preços nos supermercados.
- Alternativas alimentares: A tentativa de substituir o milho por cana-de-açúcar não tem suprido as necessidades nutricionais para a produção de laticínios, destacando os desafios enfrentados por pequenos produtores.
O papel do cooperativismo na superação de desafios
Japão vê no cooperativismo uma solução potente para os agricultores locais. Ele ressaltou a importância de superar a desconfiança histórica em cooperativas e aprender com exemplos de sucesso em outras regiões, que demonstram como a colaboração pode ser vantajosa para todos os envolvidos.
Perspectivas e desafios do cooperativismo:
- Fomento estatal e soluções viáveis: Japão discutiu iniciativas, como a irrigação e o uso de energia renovável, que estão sendo estudadas como alternativas para mitigar o impacto das variações climáticas.
- Expansão do cooperativismo: Ele apontou esforços para ampliação do cooperativismo na região, buscando incluir mais setores agrícolas e promovendo a sustentabilidade e viabilidade econômica dos pequenos produtores.
Durante a entrevista, Japão Bassetto destacou a complexidade dos desafios agrícolas atuais e a necessidade de estratégias comunitárias, como o cooperativismo, para promover a resiliência contra os impactos climáticos e econômicos. Num contexto de adversidades, ele sugere que a cooperação e o apoio governamental são cruciais para assegurar a sustentabilidade dos produtores da região.