Em uma entrevista recente à Rádio Clube, o prefeito de São Manuel, Ricardo Salaro, abordou a polêmica em torno da ausência de enfeites natalinos na cidade, uma questão que gerou descontentamento entre os moradores. A decisão de não decorar a cidade para o Natal foi influenciada por restrições orçamentárias, e o prefeito destacou a necessidade de priorizar recursos limitados para serviços essenciais.

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Ausência de decoração natalina gera polêmica em São Manuel

Em meio à insatisfação da população, Ricardo Salaro explicou que a queda na arrecadação municipal obrigou a administração a fazer escolhas difíceis. “Não sobrou dinheiro para fazer o Natal iluminado,” afirmou o prefeito, destacando que a prioridade foi manter a continuidade dos serviços essenciais, como saúde e assistência social, sem comprometer o orçamento do próximo ano.

Impacto no comércio local

A falta de decoração natalina não apenas afetou o espírito festivo, mas também impactou o comércio local, que depende do aumento do fluxo de pessoas durante as festas. Salaro ressaltou a importância da união entre os comerciantes para resolver essa questão no futuro. “O comerciante de São Manuel não é unido, como é em outros lugares,” observou, sugerindo que uma colaboração mais estreita poderia ter permitido uma cidade iluminada.

Iniciativas individuais destacadas

Apesar da ausência de decoração oficial, alguns moradores tomaram a iniciativa de embelezar suas casas, como o futuro diretor de cultura Bruno Dallacqua. As decorações criadas por ele chegaram a ter máquina de neve e um urso gigantes e tornaram um ponto de atração turística, mostrando o impacto positivo que a decoração pode ter na comunidade.

Reflexão e futuro

Salaro enfatizou que, enquanto a prefeitura fez o possível com os recursos disponíveis, “não podemos tirar de remédio para colocar luz na cidade.” Ele destacou a importância de uma abordagem coletiva para melhorar o ambiente natalino no futuro, e encorajou a classe empresarial a se unir e investir em iniciativas que possam beneficiar toda a cidade.

Veja esse trecho da entrevista: