
Até esta terça-feira, dia 21, a equipe de controle de zoonoses em São Manuel registrou um total de 3.673 casos positivos de dengue. Desses, a maior parte, 3.570 casos, são autóctones, ou seja, originários da própria região. Apenas 103 casos foram considerados importados, demonstrando a predominância da transmissão local da doença. Além dos casos positivos, foram realizados testes em 1.310 pessoas que apresentaram resultados negativos.
A dengue tem um impacto significativo na saúde pública de São Manuel e de todo o Brasil. Para se ter uma ideia, na última semana foi registrada uma queda de 25% em novos casos de dengue. Agora mais do que nunca, cabe a população auxiliar para que a redução de novos casos se efetive.
Distribuição dos Casos de Dengue por Bairros
Em 2024, a Vila São Geraldo destacou-se como o bairro com a maior incidência de dengue em São Manuel, registrando 437 casos positivos. Desses, 432 são autóctones, ou seja, adquiridos dentro da própria localidade, e 5 são importados de outras regiões. Santa Mônica segue de perto com 428 casos autóctones, enquanto o Centro contabiliza 351 casos autóctones e 19 importados. Já a Vila Rica apresenta 336 casos autóctones e 10 importados.
Na Santa Mônica a conscientização da população sobre as práticas de prevenção também desempenha um papel crucial. Campanhas educativas e mutirões de limpeza foram intensificados para reduzir os focos de Aedes aegypti. No Centro, a movimentação constante de pessoas e a chegada de casos importados tornam o controle mais desafiador, exigindo estratégias mais rigorosas e contínuas de monitoramento e eliminação de criadouros.
Por outro lado, na Vila Rica, a equipe de controle de zoonoses enfrenta obstáculos adicionais, como a resistência de alguns moradores em colaborar com as inspeções e a remoção de possíveis focos do mosquito. Nesse contexto, a comunicação eficaz e o engajamento comunitário tornam-se indispensáveis para o sucesso das ações de combate à dengue.
Em todas essas localidades, a equipe de controle de zoonoses de São Manuel tem implementado ações específicas, como a aplicação de larvicidas, a realização de visitas domiciliares e a promoção de campanhas de conscientização. No entanto, os desafios variam conforme as características de cada bairro, exigindo uma abordagem adaptável e integrada para enfrentar a proliferação do Aedes aegypti e controlar a disseminação da dengue.