Crônica: Aos que já se foram, por José Luiz Ricchetti

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cabeca-ricchetti Crônica: Aos que já se foram, por José Luiz Ricchetti

Nesta nossa vida terrena convivemos com nossos pais, nossas caras metades, com nossos amigos, com nossos parentes e viajamos e partilhamos juntos de vários momentos na mesma estrada, as vezes no mesmo ritmo, as vezes no mesmo objetivo, outras vezes não.

Em relação aos pais, amores e parentes, vivemos tempos alegres e tempos tristes, tempos tranquilos e tempos difíceis. Vivemos dias de entendimentos e dias de desentendimentos. Compartilhamos sorrisos e trocamos lágrimas, tivemos dias de amor e dias de indiferença, dias de cobranças e dia de determinações, mas o que importa é que sempre fomos família, sempre falou mais alto o sangue que corre em nossas veias.

image-4 Crônica: Aos que já se foram, por José Luiz Ricchetti

Daqueles nossos amigos, vemos que alguns nasceram na mesma cidade, outros não. Alguns partilharam conosco do mesmo colégio outras vezes não. Alguns reencontramos na mesma faculdade, outros não. Alguns moraram na mesma república, outros não. Alguns se mantêm próximos outros não.

Mas o mais importante é que com todos eles partilhamos momentos inesquecíveis de amizade.

Mas como tudo nesta vida, existe o tempo de compartilhar e tempo de seguir em frente onde, cada um, segue uma trilha, um novo caminho, e o afastamento físico é natural.

As vezes nos reencontramos pela vida, outras vezes não, as vezes o encontro mal dá tempo para um cafezinho, outras vezes nem isso, outras vezes só falamos pelo telefone, outras vezes só pelo whatsapp, outras vezes só no encontro rápido aonde vem aquele “Olá tudo bem?” e a tradicional frase de despedida: “Passa lá em casa!” mas nem sempre trocamos endereços….

Apesar disso não nos esquecemos das boas lembranças, das dificuldades, das noites de festa e dos momentos de tristeza e de despedida, que chega inevitavelmente para todos, num determinado dia., numa determinada hora.

Chega aquele momento de seguir a viagem sozinho, viagem que até aqui compartilhamos, mas nem sempre utilizamos os mesmos atalhos.

Os desejos daqueles que ficam é que todas essas nossas experiências conjuntas de vida, possam ajudar todo aquele que parte antes e que caminha para outras dimensões.

Fica sempre também o desejo de que tudo que aprendemos, tudo que compartilhamos se junte numa única força, necessária para amparar as dificuldades dessa nova viagem.

Permanece em nossos corações a saudade e a esperança de nos revermos um dia, do outro lado e de podermos voltar a dizer:

“Olá, tudo bem?”

Só que desta vez, é preciso que nos encontremos no mesmo endereço e que possamos tomar aquele cafezinho, sentados na mesma mesa, trocando as mesmas palavras:

“Muito obrigado por ter feito parte da minha estrada”

José Luiz Ricchetti – 01/11/21

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Nesta nossa vida terrena convivemos com nossos pais, nossas caras metades, com nossos amigos, com nossos parentes e viajamos e partilhamos juntos de vários momentos na mesma estrada, as vezes no mesmo ritmo, as vezes no mesmo objetivo, outras vezes não.

Em relação aos pais, amores e parentes, vivemos tempos alegres e tempos tristes, tempos tranquilos e tempos difíceis. Vivemos dias de entendimentos e dias de desentendimentos. Compartilhamos sorrisos e trocamos lágrimas, tivemos dias de amor e dias de indiferença, dias de cobranças e dia de determinações, mas o que importa é que sempre fomos família, sempre falou mais alto o sangue que corre em nossas veias.

image-4 Crônica: Aos que já se foram, por José Luiz Ricchetti

Daqueles nossos amigos, vemos que alguns nasceram na mesma cidade, outros não. Alguns partilharam conosco do mesmo colégio outras vezes não. Alguns reencontramos na mesma faculdade, outros não. Alguns moraram na mesma república, outros não. Alguns se mantêm próximos outros não.

Mas o mais importante é que com todos eles partilhamos momentos inesquecíveis de amizade.

Mas como tudo nesta vida, existe o tempo de compartilhar e tempo de seguir em frente onde, cada um, segue uma trilha, um novo caminho, e o afastamento físico é natural.

As vezes nos reencontramos pela vida, outras vezes não, as vezes o encontro mal dá tempo para um cafezinho, outras vezes nem isso, outras vezes só falamos pelo telefone, outras vezes só pelo whatsapp, outras vezes só no encontro rápido aonde vem aquele “Olá tudo bem?” e a tradicional frase de despedida: “Passa lá em casa!” mas nem sempre trocamos endereços….

Apesar disso não nos esquecemos das boas lembranças, das dificuldades, das noites de festa e dos momentos de tristeza e de despedida, que chega inevitavelmente para todos, num determinado dia., numa determinada hora.

Chega aquele momento de seguir a viagem sozinho, viagem que até aqui compartilhamos, mas nem sempre utilizamos os mesmos atalhos.

Os desejos daqueles que ficam é que todas essas nossas experiências conjuntas de vida, possam ajudar todo aquele que parte antes e que caminha para outras dimensões.

Fica sempre também o desejo de que tudo que aprendemos, tudo que compartilhamos se junte numa única força, necessária para amparar as dificuldades dessa nova viagem.

Permanece em nossos corações a saudade e a esperança de nos revermos um dia, do outro lado e de podermos voltar a dizer:

“Olá, tudo bem?”

Só que desta vez, é preciso que nos encontremos no mesmo endereço e que possamos tomar aquele cafezinho, sentados na mesma mesa, trocando as mesmas palavras:

“Muito obrigado por ter feito parte da minha estrada”

José Luiz Ricchetti – 01/11/21

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