A Diretoria Municipal de Saúde através da Vigilância Epidemiológica recebeu a informação do GVE- Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado, no último dia 31, a informação da confirmação do primeiro caso de contaminação pela variante Delta do Covid-19 em São Manuel.
Trata-se uma jovem de 19 anos, testada inicialmente por ser comunicante assintomática, que teve o teste coletado em 17/8/2021. Realizou o exame em razão de uma pessoa na residência ter testado positivo. Após testar positivo, a paciente com a variante Delta, apresentou sintomas como dor de cabeça intensa, dor ao engolir, perda de olfato, perda de paladar e fraqueza; porém, não sendo necessária a internação. Recebeu a primeira dose da vacina Butantan contra a Covid-19 em 13/08/2021. A paciente permaneceu em isolamento social por 14 dias, já está liberada e passa bem.
Normalmente, o paciente com a variante Delta apresenta sintomas que parecem uma gripe e são semelhantes com outras variantes, como dor no corpo, coriza, tosse seca e garganta “raspando”.
O vírus pode se propagar de pessoa para pessoa por meio de gotículas do nariz ou da boca, que se espalham quando alguém doente tosse ou espirra.
A maioria dessas gotículas cai em superfícies e objetos próximos, como mesas ou telefones.
A orientação da Diretoria de Saúde é que se tenha atenção para os casos leves assintomáticos, onde todos devem ser testados e a medidas preventivas contra a Covid-19, por ser uma variante de alta transmissibilidade, devem ser mantidas (distanciamento social, uso de máscaras, lavagem das mãos e uso de álcool em gel).
É importante ainda que as pessoas que já tomaram a primeira dose fiquem atentas para a data agendada da segunda dose e compareçam ao posto de vacinação (estação ferroviária) para completar o ciclo da imunização. Algumas delas não estão comparecendo para tomar a segunda dose, o que vem preocupando a Diretoria de Saúde, já que isto pode fazer com que o ciclo da imunização não se complemente.
O que se sabe sobre a variante Delta?
Surgida na Índia, a variante Delta do coronavírus já foi registrada em mais de 120 países e trouxe preocupação ao mundo. A cepa é altamente transmissível e levou a uma explosão de mortes em nações como Indonésia e Tailândia.
Como se proteger da variante Delta?
Para os especialistas, as regras básicas de prevenção seguem as mesmas: uso correto de máscaras, distanciamento físico, boa ventilação dos ambientes e higiene das mãos.
Qual é o perigo da variante Delta?
O documento mostrou que a delta se espalha muito mais rápido, tem maior probabilidade de infectar vacinados e pode desencadear doenças mais graves nos não vacinados em comparação com todas as outras variantes de coronavírus conhecidas. Também tende a romper com mais facilidade as proteções oferecidas pelos imunizantes
Qual vacina combate à variante Delta do SARS-Cov-2?
Segundo estudo do Reino Unido, as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer são eficazes contra a variante Delta após as duas doses. O Butantan está realizando estudos para analisar se a CoronaVac também garante a proteção em relação a essa cepa.
Como fica a proteção com a variante Delta após vacinação contra COVID-19?
Contra a Delta ou qualquer outra cepa, a lógica é: quem recebeu duas doses está mais protegido do que quem recebeu apenas uma aplicação – e estes, por sua vez, estão mais a salvo do que quem não ganhou nenhuma dose
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