Médico pediatra alerta sobre queda na vacinação e impactos na educação infantil. Dr. Eduardo destaca importância das vacinas contra doenças como coqueluche e influenza, e critica uso excessivo de tecnologia por crianças. Especialista defende maior integração entre saúde e educação para melhorar aprendizagem.
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Pediatra alerta sobre queda na vacinação e desafios na educação infantil
O médico pediatra Dr. Eduardo Biccas Franco, em entrevista à Thiago Melego, na Rádio Clube, expressou preocupação com a queda nas taxas de vacinação e os desafios enfrentados na educação infantil. O especialista abordou temas cruciais como a importância das vacinas, o impacto da tecnologia no aprendizado e a necessidade de repensar as metodologias de ensino.
Vacinação em declínio
Dr. Eduardo alertou sobre o ressurgimento de doenças como a coqueluche, devido à queda nas taxas de vacinação. Ele enfatizou a eficácia e segurança das vacinas, incluindo as disponíveis gratuitamente na rede pública:
“A vacina disponibilizada pelo SUS é extremamente indicada e é suficiente para a imensa maioria dos casos e é grátis”, afirmou o médico.
Educação e saúde: uma relação necessária
O pediatra destacou a importância da integração entre educação e saúde para melhorar o desempenho escolar das crianças. Ele criticou a falta de metodologias de ensino adaptadas à realidade atual:
“Hoje a gente percebe várias interferências em um e outro setor. E uma daquelas que mais tem chamado atenção ultimamente é o baixo desempenho escolar das nossas crianças, principalmente nos primeiros anos de escola”, explicou.
Impacto da tecnologia na aprendizagem
Dr. Eduardo expressou preocupação com o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e seu impacto na capacidade de concentração e aprendizagem das crianças:
“Se você está estudando e aí você para momentaneamente para ver os seus recados no WhatsApp ou para você interagir com uma tela, só o fato de você parar e destinar a sua atenção para a tela, para você retornar ao estudo no mesmo grau de compreensão e de profundidade demora em torno de 12 a 13 minutos.”
Desafios para a nova geração
O médico alertou que, paradoxalmente, a geração atual está demonstrando menor capacidade de processamento e armazenamento de informações, apesar do maior acesso à tecnologia:
“Cientificamente já está comprovado. Essa geração, ela sabe menos do que a geração anterior. Por isso que é paradoxal, por isso que é triste, porque eles têm uma série de dispositivos, têm uma série de tecnologias à disposição.”
Dr. Eduardo concluiu a entrevista com um apelo aos pais e cuidadores para que permitam que as crianças vivenciem experiências mais naturais e menos dependentes da tecnologia, visando o desenvolvimento de uma personalidade mais forte e equilibrada.
Esta entrevista ressalta a importância de uma abordagem integrada entre saúde e educação, além de um uso mais consciente da tecnologia, para garantir o desenvolvimento saudável e o sucesso futuro das crianças.