A investigação sobre o desaparecimento de Claudia Regina Rocha Lobo, secretária-executiva da Apae Bauru, ganhou novos contornos nesta sexta-feira (16). Em audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão de Roberto Franceschetti Filho, principal suspeito no caso que agora é tratado como homicídio pela Polícia Civil.
O delegado Cledson Luiz do Nascimento, titular da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru, revelou que as evidências apontam para a morte de Claudia na tarde de seu desaparecimento, ocorrido no dia 6 deste mês. Um estojo de munição encontrado no veículo da Apae, compatível com a arma do suspeito, além de vestígios de sangue, reforçam a hipótese de homicídio.
As autoridades concentram as buscas pelo corpo em uma área delimitada pelo rastreamento do celular de Franceschetti. Um terreno usado pela Apae para descarte de materiais, localizado na região alvo, foi vasculhado ontem. As buscas continuam hoje, com a expectativa de encontrar elementos que facilitem a localização em meio à vasta área de mata.
Embora Roberto Franceschetti Filho ainda não tenha sido formalmente interrogado, a polícia possui evidências significativas. Interceptações telefônicas situam o celular do suspeito na região onde o veículo conduzido por Claudia foi encontrado, na Vila Dutra. Além disso, câmeras de segurança mostram o presidente da Apae com a vítima no dia de seu desaparecimento.
A defesa de Franceschetti deve solicitar o relaxamento da prisão, baseando-se nas imagens de segurança. Enquanto isso, a polícia aguarda o resultado do exame balístico que comparará a arma apreendida com o estojo encontrado, previsto para hoje.
O caso continua em sigilo, e as investigações prosseguem para esclarecer completamente as circunstâncias deste trágico evento que abalou a comunidade de Bauru.
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