Coluna da quarta-feira, por Pedro Luiz Biandan

Coluna da quarta-feira, por Pedro Luiz Biandan

A JUSTIÇA NÃO SE TRATA DE SER NEUTRO ENTRE O CERTO E O ERRADO, MAS DE PROCURAR O CERTO, ONDE ELE ESTIVER, CONTRA O ERRADO. Theodore Rosevelt.

Jurei que não ia me manifestar, mas acredito em me posicionar por dever moral, já que, para os brasileiros assim como eu, temos o dever e a obrigação legal de apertar as teclas da urna eletrônica.

Acho que já deu pra perceber que eu não me sinto nem um pouco a vontade com o governo do Presidente Bolsonaro. Procuro não brigar com ninguém, mas tenho a minha posição e meu ponto de vista, aliás tenho um olhar crítico.

Não vi nada nesse governo, pelo menos por hora, que possa me orgulhar. O combate a corrupção, começou muito antes do atual governo, a lava jato não é mérito ou um troféu de Bolsonaro. O Brasil ainda possui 12 milhões de desempregados, a economia não da sinais de reação, muitas reformas ainda precisam se concretizar, as principais, fiscal e politica.

A reforma da previdência teve direcionamento, a classe trabalhadora e os aposentados de classe baixa, aqueles com um salário ou até pouco mais, pagaram a conta. Ainda preciso esperar mais um pouco para ver uma reação positiva e eficaz da economia.

Tenho um pequeno empresario na minha família, e, o que vejo é ele tendo que demitir, mesmo dedicando 16 horas por dia, atrás de novos contratos. Terceirização e venda do nosso patrimônio é a melhor forma de trazer companhias para usufruir do nosso lucro, nós não quebramos o Brasil, mas nos colocaram no banco dos réus.

Abyssus Abyssum Invocat, do latin, um abismo chama outro abismo.

Não sou petista, não sou de esquerda, não comungo com a corrupção. Quinta passada, 07/11, eu me senti um cidadão brasileiro desprotegido pela justiça, caíram as balanças da filha de Urano e de Gaia, Thêmis se arcou em seu equílibrio.

Platão disse: O juiz não e nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as Leis.

Um homem preso, fez-se perigosamente poderoso. Seu poder mudou a Lei, o vício político, dividiu e corrompeu a corte suprema.

Talvez nem faço ou dou tanta ênfase, como vi nos últimos dias, a soltura de um único homem, mas o efeito colateral que o seu poder causou e causará a milhares de pessoas, vítimas e suas famílias e ao cidadão de bem que implora pela proteção e abrigo da segurança pública e da tão distante e ofuscada luz da Justiça.

pedrinho-biandan-22 Coluna da quarta-feira, por Pedro Luiz Biandan

SOBRE O AUTOR:
Pedro Luiz Biandan, casado com Márcia Cristina Montanholi Biandan, 53 anos, formado em Administração de Empresas com Ênfase em Comércio Exterior, foi professor do ensino médio, vice prefeito de São Manuel entre 2013 e 2016, cartorário por 28 anos.

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thiagomelego

Jornalista por tempo de serviço, Radialista, Administrador, tecnólogo em Recursos Humanos. Estuda Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

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